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Onde Foram Parar os Bons Candidatos? Uma Reflexão Sobre o Futuro do Trabalho

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"Ninguém mais quer trabalhar." "É impossível achar gente comprometida." "Essa nova geração não tem apego a nada." Quantas vezes você já ouviu ou até mesmo pensou frases como essas no ambiente corporativo? Parece um lamento quase universal entre gestores e recrutadores: a dificuldade crescente em encontrar e reter talentos, especialmente aqueles que demonstram o tão desejado engajamento.

 

Mas será que o problema está realmente nas pessoas? Será que, de repente, uma geração inteira decidiu abandonar a vontade de construir uma carreira, de contribuir, de crescer? Ou será que estamos olhando para a questão pela ótica errada, presos a modelos e expectativas que já não se encaixam na realidade atual?

 

A verdade é que o mundo do trabalho passou por transformações sísmicas. A relação das pessoas com suas carreiras, com as empresas e com o próprio conceito de "trabalho" está sendo redefinida. O que antes era um caminho linear e previsível – entrar numa empresa, subir degraus, aposentar-se – hoje se assemelha mais a uma jornada multifacetada, cheia de curvas, aprendizados e, sim, mudanças.

 

As novas gerações, frequentemente rotuladas como "descompromissadas", talvez não sejam descompromissadas com o trabalho em si, mas sim com modelos que não lhes oferecem o que buscam. Eles cresceram em um mundo conectado, volátil e incerto. Viram seus pais dedicarem a vida a empresas que, em momentos de crise, não hesitaram em cortar laços. Aprenderam que a segurança não está mais na estabilidade de um único emprego, mas na própria capacidade de adaptação e aprendizado contínuo. Buscam propósito, flexibilidade, um ambiente que respeite sua individualidade e que lhes permita equilibrar vida pessoal e profissional – algo que gerações anteriores muitas vezes sacrificaram.

 

Então, o que as empresas podem fazer? Em vez de lamentar a suposta falta de comprometimento, talvez seja hora de olhar para dentro. O que estamos oferecendo além de um salário no final do mês? Nossa cultura organizacional realmente convida ao engajamento ou opera na base do comando e controle, minando a autonomia e a confiança?

 

O engajamento não nasce do vácuo, nem pode ser imposto. Ele floresce em terrenos férteis, onde há um senso claro de propósito – entender por que fazemos o que fazemos e como nosso trabalho contribui para algo maior. Ele cresce com a autonomia, a liberdade para tomar decisões e gerenciar o próprio trabalho. Desenvolve-se com a maestria, a oportunidade de aprender, aprimorar habilidades e enfrentar desafios estimulantes. E se fortalece com a conexão, a sensação de pertencimento a uma equipe e a uma organização que valoriza as relações humanas.

 

Pergunte-se: sua empresa comunica seu propósito de forma clara e inspiradora? Os colaboradores têm espaço para experimentar, errar e aprender? Existem caminhos claros para o desenvolvimento profissional e pessoal? A liderança é acessível, empática e focada em desenvolver pessoas, ou apenas em cobrar resultados? O ambiente promove a colaboração genuína ou a competição interna predatória?

 

Responder a essas perguntas com honestidade é o primeiro passo. A "falta de candidatos engajados" pode ser, na verdade, um reflexo da falta de ambientes verdadeiramente engajadores. Não se trata de encontrar as pessoas "certas" para se encaixarem em modelos antigos, mas de construir organizações onde as pessoas – de todas as gerações – queiram estar, contribuir e crescer.

 

Talvez a questão não seja "onde foram parar os bons candidatos?", mas sim "como podemos nos tornar o tipo de empresa onde os bons candidatos – com suas novas expectativas e valores – desejam construir seu futuro?". A resposta a essa pergunta pode não ser simples, mas é nela que reside a chave para atrair e reter os talentos que farão a diferença no futuro.

Imagem do autor Carla Massochini

Carla Massochini

29 de maio de 2025

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